De onde eu venho, trem bão é coisa boa. E coisa boa é casa de vó, né não? Pode ser no almoço de domingo ou nas férias de verão. Na fazenda ou na cidade. E pouco importa a nossa idade… porque o tempo passa, muita coisa muda, mas o aconchego da casa da vó continua igual. Também pudera… um lugar só reunindo tanta lembrança especial!
Coisa boa era reencontrar os primos nas férias, virar noites contando as aventuras de todo um ano e compartilhando o brigadeiro ainda quente, direto da panela. Jogar baralho, pular amarelinha e brincar de gato-mia. Miau. Coisa boa era apostar para ver quem subia na árvore mais alta do quintal, comer jabuticaba direto do pé e brincar de amigo secreto no Natal.
Se com tanta tecnologia ainda não se inventou maneira de voltar à infância, pelo menos ainda existem esses espaços que acordam a nossa criança. E nos levam de volta àquela época boa em que a gente se ocupava mais de viver, que de fazer planos. Em que sempre era hora para um show de talentos sem nenhuma inibição (às vezes sem muito talento também, mas sem repressão!).
Passam os anos, os desafios da vida vão se apresentando, mas casa de vó é sempre um alento. Tem aquele cheiro gostoso de café coado na hora e o gosto doce de um tempo que não volta mais. Mas que tampouco se vai, porque faz parte de quem nos tornamos, uai!
Sinto o mesmo com a casa da minha vó. É sempre meu lugarzinho de fuga e aconchego. Não tem uai, mas muito palavrão carioca…rsss
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O sotaque pode mudar, mas o aconchego é o mesmo né, Nicole? Hehehe
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Com certeza! 💜
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Nossa Paula , me trouxe emoção enorme esse texto . Graças a Deus que esses momentos foram vividos . Parabéns . Te amo . Você é uma pessoa de muita luz
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