“Vai ser intenso para quem souber aproveitar”, foi o recado que recebemos antes da oficina de perna de pau. “Isso vale para a vida”, pensei… e valeu mesmo! Não só o recado, mas a oficina toda! Muito mais que algumas técnicas novas, nesse fim de semana eu descobri que, quando parece impossível aprender algo, é simplesmente porque ainda não tentei. Se ainda é muito difícil, é porque não treinei o bastante.
E para topar o desafio é preciso, antes de tudo, acreditar que é possível. Sim, nossas crenças têm um papel importantíssimo na determinação dos resultados que podemos alcançar e não tem mágica nisso: se acredito que posso fazer algo, coloco minha energia naquilo até conseguir… e tenho razão, POSSO! Faço! Se não acredito que posso, nem me dou ao trabalho de tentar e também tenho razão: não posso.
Tentar, tá aí outro segredo. E o único jeito de tentar é deixando de lado o medo de errar. Para isso, é preciso criar um ambiente onde errar seja seguro. Onde você sabe que tem alguém ali do lado para te segurar, caso você tropece. Depois de algumas tentativas, a pessoa nem precisa mais segurar a sua mão, apenas “existir” ao seu lado já faz toda a diferença. E, ao se dar conta disso, você percebe que essa segurança externa é necessária, em grande medida, só para suprir sua falta de autoconfiança. Afinal, você já está fazendo tudo sozinha e achando que depende do outro para conseguir!
É claro que, na perna de pau, como na vida, para cair, basta se levantar. Mas tudo bem… porque até para isso tem treino: “Não se joga, se coloca no chão!”. E, como você não é caixote, se vira e levanta de novo. E segue o ciclo: acredita que é possível, tenta, erra, continua tentando, segura na mão de alguém – mas só por tempo o suficiente para perceber que você consegue sozinha.
Suas definições de “possível” acabam de ser atualizadas.
Vai ser intenso para quem souber aproveitar!